quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Alice

A HBO, canal de TV a cabo, lançou a pouco tempo uma série produzida em solo nacional chamada Alice, até hoje as criticas sobre a série foram positiva, mas eu não tinha conseguido ver a série pelo fato de não ter TV a cabo em minha casa. Pois bem, como a internet é um prato cheio pra qualquer pessoa que tenha um computador, linha telefonica e um pouco de paciencia, consegui encontrar um lugar pra baixar os episódios e poder assisti-los com calma.
Alice conta a história de uma garota que morava em Palmas, com um noivo e uma vida tranquila de interior até que seu pai morre, ela então se ve obrigada a ir a São Paulo (onde seu pau morava com sua atual esposa e a meia-irmã de Alice). O que era pra ser uma simples viagem tornou-se uma longa estadia e Alice terá que aprender as manhas da cidade grande.
O Thriler me deixou bem interessada em assistir aos episódios, portanto, se alguém se interessar, aqui está a chamada da série:

Supernatural x Carga Pesada


A comparação parece sem sentido, afinal Pedro e Bino são dois caminhoneiros enquanto Sam e Dean são caçadores de seres sobrenaturais, todavia, vamos pensar um pouco. Nos dois casos, as duplas viajam pelo país, Pedro e Bino em seu caminhão e os irmãos Winchester – isso mesmo, o nome deles é igual ao da arma de João de Santo Cristo - no seu Impalla 67, além do fato de que um faria tudo pelo outro.
As semelhanças não param por aí. Em certo episódio, a dupla brasileira cruzou com uma velha conhecida da família Winchester, a “mulher de branco”. Acho que todos conhecem a história, mas não custa relembrar: a mulher de branco é uma das lendas urbanas mais famosas que existem. Há relatos de suas aparições em várias partes do mundo, com algumas diferenças, mas basicamente a história conta que uma mulher vestida de branco pede carona ou ajuda aos viajantes que passam nas estradas de madrugada. A diferença é que a moça importada mata os que lhe dão carona, enquanto a nacional apenas desaparece no ar.
O desfecho da história foi bem diferente nas duas séries, enquanto Pedro alertava Bino de que aquilo era uma "cilada", os dois irmãos caçadores foram atrás da entidade misteriosa por vontade própria para caça-la e depois de quase morrerem enquanto fazem isso, os dois Winchesters voltam pra estrada atrás da próxima aventura.
E a nossa dupla nacional? Bom eles ajudaram-na a salvar seu filho das ferragens de um acidente de carro para então desaparecer, deixando nossos caminhoneiros morrendo de medo.

domingo, 23 de novembro de 2008

My wife and my kids x A Grande Família



A Grande Família
e My Wife and Kids (Eu a Patroa e as Crianças), têm uma história parecida. Em ambos os casos, as séries giram em torno de uma família que encara problemas do cotidiano, como a preocupação dos pais em criar senso de responsabilidade aos filhos adolescentes, ciúmes do casal, brigas entre os irmãos e outros dilemas familiares.

A produção global, porém, aproxima-se de um roteiro de novela a uma série propriamente dita. Não estou aqui pra tirar os méritos desse programa que existe desde a década de 70 e que foi o primeiro sitcom (comédia de situação) do Brasil - exibido entre 1972 e 1975, pra ser mais exata -, mas a história abordada pelos personagens não é tão cativante para querer acompanhá-la. Tornou-se repetitiva e esse é o grande problema das produções seriadas nacionais: saber quando o programa precisa acabar.
Toda série precisa de um fim e isso deve acontecer enquanto ela ainda está no auge, atraindo o interesse do público. Assim, poderá ser lembrada como uma das melhores produções já exibidas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Heroes x Mutantes

As duas séries tratam de um tema parecido: pessoas com poderes epeciais. Em "Mutantes - Caminhos do coração", como o próprio nome já diz, conta a história de mutantes que tentatam salvar o mundo contra outros mutantes não tão bonzinhos assim. A série é considerada um fracasso pela crítica e pelo público, mas os entusiastas de importados que estão lendo a matéria não precisam ficar eufóricos, pois Heroes também não anda com o melhor roteiro de todos os tempos.
Com a terceira temporada apenas começando, o mundo já foi salvo mais de cinco vezes e os
personagems se tornaram pouco atrativos, além da história ter perdido o foco. Foi-se o tempo em que os espectadores vibravam ao ouvirr a frase "save the cheerleader, save the wolrd", nas chamadas para os episódios iniciais. Outra coisa que chama atenção é que as duas séries foram inspiradas em X-man, a maior e mais lucrativa criação dessa categoria. não há duvidas que nenhuma das duas séries comtemporâneas irá fazer tanto sucesso quanto Logan, Jean Gray, Cyclop e companhia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A NOVA MANIA NACIONAL É ESTRANGEIRA

A televisão é, indiscutivelmente, o centro da casa. Em muitos lares é mais fácil encontrar a família reunida em torno da TV do que em volta da mesa de jantar. Ela nos influencia nos gostos, no modo de agir, de vestir, de falar... No Brasil, onde o mercado de telenovelas é um dos mais importantes do mundo, não podia ser diferente; nossas novelas são exportadas levando o nome do nosso país junto com elas, porém, quando o assunto são as séries, fazemos o caminho oposto.
Todos os dias, os seriados norte-americanos, os chamados “enlatados”, entram em nossas casas sem nos darmos conta que estamos consumindo um produto importado. As TVs a cabo, por exemplo, têm uma programação quase totalmente dedicada às séries ‘gringas’ e existem poucas de produção nacional. As pratas da casa, entretanto, não têm muita repercussão, entre elas, Alice, Filhos do Carnaval, Mandrake, 9MM São Paulo, Mothern - essas produções são desconhecidas pela população que não tem acesso à programação paga. O IBOPE (Instutito Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) fez uma pesquisa em maio desse ano e revelou que das 20 séries mais assistidas da programação paga, nenhuma delas é gravada em solo nacional.
Na TV aberta, a história não muda muito. A Rede Record, o SBT, a Rede TV, a Band, a Cultura e até a Rede Globo se renderam aos seriados importados. Nos anos 80, a emissora global transmitia, sob o título de “Sessão Aventura”, as séries mais famosas da década, entre elas estavam “as Panteras”, “Duro na Queda” e “Anjos da Lei”. Hoje a Globo transmite Hannah Montana, Power Rangers, Bones, e dá o maior destaque para Lost e 24 Horas, duas séries de grande repercussão mundial. Ao contrário de outras emissoras, a Globo produz seus seriados baseados na realidade socioeconômica dos brasileiros. “A Grande Família”, “Carga Pesada” e “Toma Lá Dá Cá” são exemplos de sucesso produzidos no Brasil para o público nacional.

Ao longo das postagens farei algumas comparações de seriados nacionais com seriados importados.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Lost in Lost




Tenho que confessar, eu não assisto Lost! Eu sei, deveria ser um crime, mas não consigo mais assistir a série depois que o Charlie morreu. POR QUE MATAR O CHARLIE? Ele era meu Hobbit, digo, personagem favorito... Ele e sua banda de rock (Drive Shaft) e sua canção “You all, everybody. I don't like you stupid people” fizeram minha alegria em muitos episódios! Aí matam o cara... Sem sentido, totalmente sem sentido... Tudo bem que ele não era lá um dos principais, mas é como se tirassem o Dr. Wilson de House M.D., é como se tirassem o Seth de The OC, é como se arrancassem o Logan de Verônica Mars, seria como matar o Marcel de Friends, ou tirar o Kiko de Chaves... Sim, ainda hoje estou revoltada com a saída do meu querido Hobbit, (sim, ele era o meu personagem favorito em Senhor dos Anéis). Mas vou fazer um trato, vou voltar a acompanhar Lost, vou assistir as temporadas passadas desde o primeiro episódio e postar aqui o que eu achar relevante da série. Aguardem os próximos episódios! (eu sei, esse final ficou ridículo, mas de qualquer forma, vai ficar assim mesmo)
Ps: Antes que eu esqueça de comentar: Pior que a morte do Charlie só a morte do Rodrigo Santoro! Ele morreu picado por uma aranha? Ele morreu enterrado depois de ficar paralisado? Estou revoltada. Mortizinha ridícula!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"Ó pai, ó" estreia sexta-feira



A série “Ó pai, ó” estréia nessa sexta-feira (31 de outubro) e traz em seu elenco nomes de peso como Lazaro Ramos, Matheus Nachtergaele e Stênio Garcia . O seriado é baseado no filme de mesmo nome que estrou em 2007, a história se passa na Bahia, mais especificamente no pelourinho, um dos maiores pontos históricos do estado. Roque (Lazaro Ramos) é um rapaz que sonha em conseguir se tornar um cantor de sucesso, é o “mocinho” da história, enquanto Queixão (Matheus Nachtergaele) é o anti-herói racista que tenta tirar proveito de todos em sua volta.
Para atuar na série, Lazaro precisou de aulas de canto, já que ele terá que soltar a voz nos seis episódios que irão ao ar na tv. As histórias contadas terão começo meio e fim, sem ligação uma com a outra - "Mãe e Quenga", "Fiéis e Fanáticos", "Mercado Branco", "Brega", "Bye, Bye Pelô" e "Virado do Avesso" - de 35 minutos cada.
Não é a primeira vez que a Rede Globo investe em uma série baseada em um filme, "Cidade dos Homens”, por exemplo, fez o mesmo caminho de “Ó pai ó”. A Globo aposta no sucesso da série, embora o filme tenha sido considerado pouco atrativo pela crítica e pouco aceito pelo público paulista.
Resta saber se a série será atrativa o suficiente parar aumentar a audiencia da rede Globo durante às sextas-feiras.
Curiosidades:
Nas gírias baianas “Ó pai, ó” significa “olhe para isso, olhe”.
Preta Gil, que também está no elenco, afirma que pediu pra participar da série.
"Ó Paí, Ó" conta com quatro diretores: Monique Gardenberg, Mauro Lima, Olívia Guimarães e Carolina Jabour assinam as histórias.